O que fazer no Dia Internacional da Democracia?

Pacto pela Democracia reúne 80 organizações que debatem diariamente sobre como melhorar o processo democrático

Sábado, dia 15 de setembro, é o Dia Internacional da Democracia declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil se encontra em um processo em que a democracia sofre diversos ataques, visto os atentados recentes violentos contra candidatas e candidatos do país. Por isso, a data é fundamental para todas e todos refletirem sobre a democracia em que se vive atualmente. Inclusive, em como consolidá-la e desenvolver um processo democrático mais respeitoso, igualitário e plural.

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O objetivo da data é promover a democratização e a observação dos direitos e liberdades do homem. Dessa maneira, gostaríamos de relembrar três pontos do manifesto do Pacto pela Democracia, um movimento do qual 80 organizações da sociedade civil participam e voltada a defender a preservação e o revigoramento da vida política e democrática:

  • Reafirmar o diálogo, a tolerância e o embate virtuoso de ideias no debate público, ao lado da integridade, do pluralismo e do repúdio pleno à discriminação e violência na ação política.
  • Defender sobre esses marcos as instituições e práticas democráticas e produzir eleições limpas, diversas e com ampla participação em outubro, capazes de efetivamente representar a cidadania e devolver as bases de confiança e legitimidade ao ambiente político.
  • Assumir e impulsionar o compromisso com a realização de uma ampla reforma política após as eleições, voltada a aprofundar a democracia, enfrentando as raízes da erosão e degradação em curso e abrindo o caminho para sair da crise melhores do que antes, no rumo reafirmado da ética, da justiça e do desenvolvimento compartilhados.

A democracia é o modo de governar que permite maior qualidade de vida para a população. Segundo dados da Oxford Martin Programme on Global Development, nunca duas democracias guerrearam entre si na era moderna; os países democráticos tendem a ser mais prósperos e a oferecerem educação e saúde de melhor qualidade quanto mais desenvolvida sua democracia; e, por fim, os direitos humanos costumam serem mais preservados dentro de processos democráticos. Vale a reflexão.