Corrida eleitoral à vista. Preparados?

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Novidades do Pacto

Com a proximidade das eleições estamos a todo vapor concentrando esforços em mapear e articular este campo de iniciativas que estão trabalhando pela qualificação do período eleitoral. E o cenário é muito promissor! São dezenas de iniciativas trabalhando em diferentes áreas, desde transparência de contas eleitorais, combate às fakenews, agenda de propostas temáticas para pautar o debate público, plataformas de curadoria eleitoral e muito mais.

E é para fortalecer esse campo que aconteceu o primeiro encontro do Observatório das Eleições,no dia 24 de julho. Representantes de diferentes iniciativas estiveram presentes e contaram um pouco dos seus projetos. Foi uma mostra de que temos uma sociedade civil robusta, bem organizada e com ideias inovadoras para atuar durante as eleições que se aproximam.
O Observatório das Eleições acontece quinzenalmente e a próxima edição será no dia 7 de agosto. Caso você tenha alguma iniciativa focada na qualificação do processo eleitoral, você pode inscrevê-la por aqui e contribuir para o nosso mapeamento.
Em breve teremos um site para tornar esse mapeamento mais visual e acessível. Teremos também um evento público para apresentá-las e dar ainda mais visibilidade a essas ações. Então fique ligado no Pacto!
Política passa pela Praça. Esse é o evento que está sendo criado para o dia 25 de agosto, sábado, na Praça Horácio Sabino, em Pinheiros. Palestras, conversas com candidatos de movimentos de renovação política dos vários partidos e jogos sobre política vão compor a programação.
E não para por aí. Queremos levar esse evento para outras regiões de São Paulo. Você ajuda a cuidar de alguma praça pública na cidade? Entre em contato com a gente para levar diálogos políticos para outros cantos da cidade.

Observatório das Eleições

Algumas iniciativas mapeadas no Observatório realizaram ações #PelaDemocracia nos últimos dias.

O prêmio de inovação democrática pode vir para o Brasil. A plataforma #MeRepresenta é a única iniciativa brasileira entre as finalistas da #CivicTech4Democracy, premiação promovida pela União Europeia sobre inovações democráticas. As votações vão até semana que vem e para votar no #MeRepresenta é bem simples. Basta um clique!
Tem vaquinha virtual para o Sala da Democracia, documentário sobre os riscos da desinformação em massa no processo eleitoral. Ele está sendo produzido pela Elo Company e pelo Instituto Tecnologia e Equidade (IT&E), em parceria com a Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV. Para colocar esse documentário no ar, há uma campanha de financiamento coletivo no Catarse.
Presidenciáveis à mostra. Foram quatro deles, a convite do Centro de Liderança Pública (CLP): Geraldo Alckmin, Henrique Meirellles, João Amoêdo e Marina Silva, em um painel de debate mediado pela jornalista Thaís Herédia, na última segunda-feira, 30 de julho. O nome do evento foi Brasil presente, um país de futuro e o registro do evento está disponível em vídeo.
#EleiçõesSemTruque é o mote da nova campanha promovida pela Rede Justiça Criminal, lançada ontem, 31 de julho. Ela tem o objetivo de qualificar o debate sobre segurança e justiça, em particular nesse ano de eleições. É importante que candidatos e candidatas apresentem propostas de políticas públicas sérias, baseadas em dados e pesquisas. E para isso eleitores e eleitoras precisam ter base para fazer os questionamentos necessários.
#TemMeuVoto. Quinze organizações de renovação e educação política, entre elas membros do Pacto pela Democracia como Acredito, Agora!, @Brasil21, Politize e RenovaBR, criaram um "Tinder Eleitoral". O aplicativo se chama #TemMeuVoto. O artigo de O Globo conta sobre o #TemMeuVoto e também destaca o #MeRepresenta, outro membro do Pacto, como uma ferramenta para facilitar a escolha de candidatos nas eleições.
A Bússola Eleitoral também foi pensada para ajudar cidadãos e cidadãs a escolher candidatos e candidatas alinhadas com princípios e valores compartilhados. O cientista político Humberto Dantas conta um pouco sobre esse aplicativo em seu blog no Estadão.
Fakenews é um tema quente e é preciso encontrar mecanismos para conter o seu avanço. É por isso, e para dar transparência às ações de candidatos nas redes sociais, que o Instituto Tecnologia e Equidade (IT&E) realizou pesquisas que resultaram no relatório Recomendações Sistêmicas para Combater a Desinformação nas Eleições do Brasil. Esse trabalho foca nas origens, tipos, características, comportamentos, entornos, antídotos, legislação e em iniciativas inspiradoras ao redor do mundo para combatê-las.

Artigos #pelademocracia

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...E por falar em FakeNews, a preocupação é tão grande que oito organizações do grupo Globo (G1, O Globo, Extra, Época, Valor, CBN, GloboNews e TV Globo) criaram o projeto Fato ou Fake. Ele irá monitorar as redes diariamente, com a ajuda de jornalistas, para identificar mensagens suspeitas muito compartilhadas nas mídias sociais. O projeto irá checar ainda discursos de políticos, conferindo os selos às declarações: "Fato", "Fake" ou "Não é bem assim".

Democracia na literatura. Foi lançado na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) o e-book O comum entre nós: da cultura digital à democracia do século XXI, da coleção Democracia Digital, da editora do SESC-SP. Vale ficar de olho.
Política não é futebol, mas...a procuradora e professora da FGV Silvana Batini propõe um "Estatuto do Torcedor" para partidos e militantes. Diz ela: "os partidos políticos gozam de uma blindagem que é desfavorável à democracia. Eles são os únicos intermediários entre a soberania popular e o poder. Eles têm a gestão do dinheiro público numa escala muito maior do que sempre tiveram e, na verdade, não se responsabilizam por nada que acontece de errado nas eleições". Ótima provocação.
Coalizões, arranjos degenerados? Esse é o tema do artigo do cientista político Marcus André Melo, que reflete a respeito do que considera méritos e limites de diferentes modelos de coalizões multipartidárias. Adotadas por “quase 80% dos países parlamentaristas e 52% dos presidencialistas” as coalizões são consideradas pelo autor “arranjos degenerados”, e a explicação-chave, segundo ele, residiria primordialmente na atuação das instituições de controle.
40 anos. Essa é a média de idade dos líderes partidários na Espanha. No Brasil gira em torno dos 60, dependendo dos atores incluídos no cálculo. "A renovação das elites com a chegada ao topo das novas gerações não resolve tudo. Mas atualiza as visões, muda a linguagem e pode ajudar na mudança. Como é uma democracia, a direção da mudança, se para a direita ou para a esquerda, não está garantida de antemão. Será decidida na competição". Confira aqui a análise do cientista político Sérgio Abranches sobre a renovação geracional na política.

Podcasts Políticos - Para aprender ouvindo

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Ana Carolina Evangelista, pesquisadora do Instituto de Estudos da Religião (ISER) e membro do Pacto desde sua origem, participou do décimo podcast da revista Piauí, intitulado "O nome da noite, a renovação que não virá e o custo-Temer". Entre os temas: disputa por alianças, renovação política e consequências da greve dos caminhoneiros.
 

Por falar em podcast...há uma série de programas sobre o universo da política em formato de áudio. Confira aqui alguns deles:

  • Politize - essa plataforma de educação política disponibiliza toda semana um novo episódio, sempre com uma pegada bem pedagógica sobre política, com temas como "O que faz um senador?", "Advocacy" e "Saneamento - o que é o básico".
  • Nexo - o jornal Nexo também publica periodicamente programas com temas interessantes sobre o universo político. O último, por exemplo, teve como título "As pesquisas eleitorais e seu poder numa campanha".
  • Folha de São Paulo - a Folha lança semanalmente, até as eleições, episódios sobre a história dos presidentes do Brasil - o Presidente da Semana. No último episódio, Getúlio Vargas, do período de 1951-54.